O clorofórmio entra facilmente no nosso organismo através da inalação, da ingestão e do contacto com a pele. Este passa rapidamente para a circulação sanguínea a partir dos pulmões, intestinos e derme, sendo transportado a várias partes do corpo, como o fígado, rim e Sistema Nervoso Central, podendo também acumular-se no tecido adiposo.
Compostos resultantes do metabolismo do clorofórmio têm a capacidade de se ligar covalentemente a biomoléculas do nosso organismo, podendo causar efeitos nocivos quando acumulado em grandes quantidades.
Desta forma, a concentração absorvida de clorofórmio tem uma maior influência nos efeitos observados decorrentes da sua toxicidade, em relação à via de exposição. Existem sintomas gerais que são comuns a todas as vias de administração:
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Depressão progressiva do Sistema Nervoso Central
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Náusea
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Vómitos
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Ataxia
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Tonturas
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Sonolência
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Convulsões
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Coma
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Hipotensão
Em situações mais severas, a exposição ao clorofórmio pode provocar falência respiratória, hepática e renal, podendo até levar à morte súbita.
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Para perceber os efeitos do Clorofórmio no nosso organismo é essencial perceber a sua farmacocinética. Carrega nas letras de ADMET, para saberes mais!
bsorção
istribuição
liminação
etabolismo
oxicologia
[2] Concise International Chemical Assessment Document 58 CHLOROFORM. Disponível em: <http://www.who.int/ipcs/publications/cicad/en/cicad58.pdf>. Acesso em: 9 maio. 2016.
[3] Chloroform Toxicological overview. Disponível em: <https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/338535/Chloroform_Toxicological_Overview.pdf>. Acesso em: 14 maio. 2016.
[4] Public Health Statement for Chloroform. Disponível em: <http://www.atsdr.cdc.gov/ToxProfiles/tp6-c1-b.pdf>. Acesso em: 11 maio. 2016.