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O limite atual de tri-halometanos, classe de químicos na qual se inclui o clorofórmio, na água potável, estabelecido pela EPA (Environmental Protection Agency) é de 80 µg/L de água. É, ainda, declarada obrigatória, pela EPA, a comunicação de derrames ou libertações acidentais para o ambiente de 5 Kg ou mais de clorofórmio.

A Administração da Segurança e da Saúde no Trabalho (OSHA, Occupational Safety and Health Administration) estabeleceu uma concentração máxima permitida de 50 ppm de clorofórmio no ar do local de trabalho, num dia de trabalho de 8 horas o que corresponde a uma semana de trabalho de 40 horas.

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A água é, seguramente, uma importante fonte de exposição ao clorofórmio.  A sua indesejável presença nas águas de consumo humano deve-se principalmente ao processo de desinfeção por cloração a que a água é sujeita, dado que, o clorofórmio surge como um produto secundário da sua reação com a matéria orgânica presente na água. A ingestão de água contaminada é considerada uma grande fonte de exposição dada a frequência com que acontece. Estamos a falar da contaminação da “água da companhia”, mas também de águas não tratadas provenientes de fontes subterrâneas, que podem conter níveis anormalmente elevados de clorofórmio como consequência do arrastamento dos contaminantes existentes no solo ou ainda água engarrafada ou outro tipo de bebidas proveniente de água contaminada.

É ainda importante ter em consideração que a presença do clorofórmio na água contribui consideravelmente para os níveis de clorofórmio existentes no ar, dada a sua rápida volatilização, e assim para a exposição total a que estamos sujeitos.

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Todos nós somos diariamente expostos a pequenas quantidades de clorofórmio em simples atividades do quotidiano como tomar banho, nadar em piscinas, limpar e até mesmo quando respiramos ou bebemos água. Por este motivo, este composto tem ganho uma nova dimensão na comunidade científica, nomeadamente no que toca ao seu impacto ambiental.

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NÚMEROS INTERESSANTES

 

A quantidade de clorofórmio a que estamos normalmente expostos por dia, através da inalação de ar, ronda os 2 – 5 µg/dia nas áreas rurais, os 6 – 200 µg/dia na cidade e os 80 – 2200 µg/dia em áreas próximas de fontes químicas. A quantidade de clorofórmio a que, estamos, provavelmente, expostos na água de consumo ronda os 4 – 88 µg/dia.

 

A quantidade a que estamos expostos, pela ingestão de alimentos ou pelo contacto cutâneo com água contendo clorofórmio, não pode ser estimada.

[3] Chloroform Toxicological overview. Disponível em: <https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/338535/Chloroform_Toxicological_Overview.pdf>. Acesso em: 14 maio. 2016.

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