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Via oxidativa: na presença de oxigénio, o clorofórmio é metabolizado pelo Citocromo P450, nomeadamente pela isoenzima Citocromo P2E1 (responsável pela metabolização de solventes orgânicos), formando o triclorometanol (HOCCl3).

O triclorometanol rapidamente forma o fosgénio (CCl2O), com libertação de ácido clorídrico (HCl). De seguida, a reação que ocorre em maior extensão é a hidrólise do fosgénio, na presença de água, com libertação de dióxido de carbono e ácido clorídrico.

No entanto, uma vez que o fosgénio tem carácter eletrofílico e reage com macromoléculas (RH) (como enzimas, proteínas ou a extremidade polar dos fosfolípidos), promove também a formação de aductos moleculares, que poderão levar à desfuncionalização da célula, ou até à sua morte. Uma das vias de destoxificação do fosgénio resulta da sua reação com a glutationa (GSH).

 

Via redutora: na ausência de oxigénio, o clorofórmio é também metabolizado pelo Citocromo P450, formando o radical diclorometilo (CHCl2), extremamente reativo. Este radical pode formar aductos com as enzimas microssomais e com a extremidade apolar dos fosfolípidos, o que resulta numa perda de atividade enzimática microssomal (reduzindo assim os níveis de Citocromo P450). O radical formado pode também desencadear o processo de peroxidação lipídica.

etabolismo

[1, 2, 3, 12 - 14]

[1] CHLOROFORM. Disponível em: <https://monographs.iarc.fr/ENG/Monographs/vol73/mono73-10.pdf>. Acesso em: 13 maio. 2016.

[2] Concise International Chemical Assessment Document 58 CHLOROFORM. Disponível em: <http://www.who.int/ipcs/publications/cicad/en/cicad58.pdf>. Acesso em: 9 maio. 2016.

[3] Chloroform Toxicological overview. Disponível em: <https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/338535/Chloroform_Toxicological_Overview.pdf>. Acesso em: 14 maio. 2016.

[12] TOXICOLOGICAL PROFILE FOR CHLOROFORM. Disponível em: <http://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp6.pdf>. Acesso em: 6 maio. 2016.

[13] Acute Exposure Guideline Levels for Selected Airborne Chemicals: Volume 13. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK241487/pdf/Bookshelf_NBK241487.pdf>. Acesso em: 25 maio. 2016.

[14] European Union Risk Assessment Report - Chloroform. Disponível em: <https://echa.europa.eu/documents/10162/13630/trd_rar_hh_france_chloroform_en.pdf>. Acesso em: 16 maio. 2016.

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